Práticas empresariais nocivas

Meio ambiente não é só o natural. Inclui outros quatro tipos, mas pode-se ampliar e dizer que é tudo que envolve, atinge e alcança as pessoas. E numa época cheia de siglas e palavras que pouco significam, se não apreendido o sentido principal que encerram, se é que encerram algum sentido, não vai passar batido o episódio do rombo contábil da Americanas, o maior escândalo financeiro do mercado de capitais no Brasil, escancarado nesta semana, fruto das práticas deletérias que insistem em se manter vivas no mercado, graças a alguns espertos.
O esperto em tela é figura manjada e celebrada. Seu nome é Jorge Paulo Lemann, listado como o brasileiro mais rico, talvez, porque, em troca de tudo quanto suga, oferece à sociedade as piores práticas, os piores exemplos, os piores resultados para ela.
Enquanto isso, no mundo real das pessoas comuns e trabalhadoras e das empresas que cuidam de produzir para se manterem vivas, as práticas predatórias do sr. Jorge Paulo se espalham: Ambev, Telemar, Eletrobrás…
É verdade que por trás desse tipo de esperto há sempre algum político ávido pelas migalhas que cairão no chão e pelas quais rastejarão.
Todo esse tipo de prática aumenta o clamor por um novo contrato social, com relações mais equânimes e éticas entre todas as partes.
O que se enfatiza, por fim, com a referência de um prejuízo de mais de 20 bilhões de reais, é que as questões sociais e ou econômicas também são questões ambientais e seus impactos atingem toda a sociedade.

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Gilmar

Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos pela Universidade Nova de Lisboa e pós graduado em Gestão Ambiental e Sanitária.

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