Lixões e aterros sanitário e controlado

O lixão é aquele espaço afastado dos centros urbanos em que os resíduos sólidos são depositados sem nenhum critério, sem nenhum cuidado com o solo, com o ar e com a contaminação do lençol freático, mas de onde se extrai a fonte de sobrevivência de muitas famílias, em que pesem as condições degradantes. É aquela montanha de “lixo” disputada por catadores (que preferimos chamar de coletores) e urubus. Embora proibido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei, 12.305/10, deveria ser extinto até 2014, mas ainda é presente em muitas cidades.

O aterro sanitário é outro barato. Ele é destinado, em tese, apenas à disposição final  dos rejeitos, aquilo que não pode mais ser aproveitado naquele local pelas tecnologias disponíveis. É planejado e tem uma lógica por trás do seu manejo. Para começar, o terreno é impermeabilizado com  material que impede que os líquidos (chorume) infiltrem no solo e contaminem as águas subterrâneas. Esse chorume é coletado por meio de dutos, é tratado numa ETE e descartado num curso d’água.

Também é feita a captação dos gases formados na decomposição do material (metano- CH4, o dióxido de carbono- CO2, o óxido nitroso- N2O etc). Esses gases são chamados de GEE – gases do efeito estufa, contribuindo para o que se chama de aquecimento global.

Mesmo tendo o metano potencial para a geração de energia elétrica, ele é estranha e injustificadamente apenas queimado em flares, como se nenhum valor econômico tivesse.

Há ainda uma terceira forma de disposição final dos resíduos denominada aterro controlado. Trata-se, em linhas gerais, de áreas que recebem os resíduos, mas que eaaea não ficam expostos, embora o solo não seja impermeabilizado. Numa linguagem mais simples é como se fosse plantio de ewsíduos, sendo que a colheita é garantida de poluição e degradação ambiental

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Gilmar

Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos pela Universidade Nova de Lisboa e pós graduado em Gestão Ambiental e Sanitária.